Inteligência Artificial e Budismo

25 July 2023

Relembrando 2018 e as palavras de Rinpoche sobre Budismo e Inteligência Artificial, que são mais relevantes agora do que nunca.

BUDISMO: CAMINHO PARA BODHI — CAMINHO ALÉM DA INTELIGÊNCIA
Dzongsar Khyentse Rinpoche
Discurso de abertura no 8º Simpósio Mundial da Juventude Budista sobre Inteligência Artificial e Budismo, 25 de julho de 2018, Chiang Rai, Tailândia

Estamos aqui para compartilhar nossos pensamentos sobre o que o budismo pode oferecer na era da inteligência artificial.

Mas, para fazer isso, precisamos estabelecer uma linguagem comum, uma forma de comunicação entre os mundos da ciência e do budismo, se é que isso é possível. Se não conseguirmos chegar a um acordo sobre as definições básicas, então estaremos mantendo uma conversa sem que haja comunicação — com intenções, significados e entendimentos distintos. Isso sem mencionar a dificuldade em responder às buscas e questões profundas que esta conferência propõe. Vou dar apenas três exemplos básicos:

1. A ciência e o budismo podem se comunicar? “Vida”, “mente”, “paradoxo”.
No folheto de apresentação da conferência há a pergunta: “A vida é apenas processamento de dados?” Mas o que queremos dizer com “vida”? O Oxford English Dictionary define vida como a atividade que “precede a morte”. Mas o budismo não exclui a continuidade da consciência após a morte. Então, como budistas, podemos perguntar:

• A inteligência artificial estará sujeita à continuidade?
• Estará ela sujeita à ilusão do tempo?
• E, para ser mais direto: a IA reencarnará?

Nesse sentido, o que queremos dizer com “inteligência”? Se a mente humana nada mais é do que atividade cerebral e função biológica, não há terreno comum entre a ciência e o budismo, porque para os budistas, a mente é algo totalmente diferente: é aquilo que conhece, se habitua, sofre de esperança e medo, e fica tão angustiada e descontrolada que se prende às suas próprias ilusões. Mas é também essa mente que pode ser treinada e domada para que aprenda a desfazer suas próprias ilusões. Não é apenas intelectual, mas também intuitiva, e tem tanto a capacidade de ser altruísta como egoísta.

O budismo e a ciência podem ter noções totalmente diferentes sobre “saber”. Na verdade, diz-se que a ciência moderna se baseia no princípio de ignoramus — termo em latim para “não sabemos”. Esse princípio presume que não sabemos tudo e que tudo o que pensamos que sabemos pode se provar errado à medida que ganhamos mais conhecimento. Admiro essa crença.

Ao mesmo tempo, nós budistas, concluímos que certas verdades como: todas as coisas compostas são impermanentes, todas as emoções são dor e nada tem uma natureza verdadeiramente existente, não podem ser refutadas. Assim, enquanto o ponto de partida para os cientistas é “não sabemos”, o ponto de partida para os budistas é “temos nobres verdades que não podem ser refutadas”.

No folheto de apresentação da conferência transparece a preocupação com a noção de “singularidade”, de que a tecnologia se desenvolverá rapidamente e ficará fora de controle a ponto dos seres humanos serem superados em inteligência e ultrapassados por máquinas de IA. Mas o que há de tão novo? Nós, humanos, já somos muito bons em criar coisas que fogem totalmente ao nosso controle: criamos um Deus que se tornou incontrolável e uma Revolução Industrial que também criou os plásticos que agora sufocam nossos oceanos.

Na verdade, é por não querermos sofrer assim, descontroladamente, e porque queremos descontinuar a cognição dualista subjacente ao nosso sofrimento, que os ensinamentos do Buda sobre ausência de identidade, origem dependente e shunyata são agora potentes e relevantes como nunca.

É claro que o budismo não nega a influência do cérebro – assim como do dedo do pé ou do clima. Mas a vastidão, sutileza e complexidade da visão budista de “mente” vão muito além de qualquer uma dessas causas e condições. Na verdade, poderíamos dizer que todo o budismo é o estudo dessa mente.

Para os budistas, mesmo a busca mais fundamental por um ponto de referência ou um “conhecedor” é um hábito que queremos desfazer. Agora, se a IA pode lidar com isso e induzir a realização não-dual, então a IA é o Dharma e o budismo está obsoleto.

Mas, com base no meu conhecimento limitado de IA, duvido que ela compartilhe essa visão da mente e, portanto, não vejo nenhuma necessidade de mudar a essência do budismo. Não sei como a revolução da IA ​​afetará as religiões monoteístas como o cristianismo e o islamismo, mas estou confiante de que nós, budistas, não temos motivo para preocupação. Na verdade, vejo as Quatro Nobres Verdades sendo ainda mais convincentes e relevantes daqui a cem anos, à medida que nos tornamos cada vez mais alienados de nosso verdadeiro ser.

Eu me pergunto: será que a IA pode criar um mundo perfeito no qual nunca estejamos alienados e que supere até mesmo a propensão humana à alienação? Será que ela consegue lidar com sutilezas como as noções de individualismo e direitos individuais que são hoje celebradas nas democracias ocidentais, mas que parecem indicar essa tendência à alienação?

Inclusive, eu me pergunto se a inteligência artificial tem o poder da “crença” — tanto a crença instruída quanto, especialmente, a crença cega — que é a força motriz para nossa assim chamada “vida” e “felicidade”.

Além das diferenças em como definimos e usamos palavras como “vida” e “mente”, existem outros obstáculos para um diálogo significativo entre a ciência e o budismo. Por exemplo, enquanto a ciência parece desconfortável com o paradoxo e procura resolvê-lo, a quintessência do budismo é a profunda apreciação do paradoxo de tudo e, portanto, sentir-se totalmente confortável com ele.

Assim, no momento em que uma mente budista treinada vê a forma, idealmente ela também vê o vazio e é libertada da esperança cega. No momento em que vê a natureza vazia da realidade, ela também vê a forma e é assim liberada do medo.

É por isso que nós budistas não concluímos que fenômenos não aparentes como Deus, reencarnação ou sorte não existem. Tampouco confirmamos que haja uma cabeça em meu pescoço, um chão sob meus pés e um teto sobre minha cabeça. Portanto, não confirmamos nada como sendo verdadeiramente inexistente ou verdadeiramente existente.

É também por isso que os tailandeses podem aprender a verdade da ausência de ego (a não existência do eu) e ao mesmo tempo não terem qualquer hesitação em realizar atos meritórios como visitar templos, oferecer flores ou dar esmolas a um monge mendicante.

E assim, para os budistas, a dor e o sofrimento surgem quando a forma e a vacuidade são separadas, quando a existência e a não existência são separadas, quando as coisas como são e como aparecem são separadas. Fundamentalmente, sofremos quando deixamos de apreciar esses paradoxos.

Então, talvez em vez de perguntar o que o budismo pode oferecer na era da IA, que pode não ser diferente do que sempre ofereceu, poderíamos inverter a questão e perguntar se a IA tem algum interesse nas questões fundamentais que são relevantes para os budistas. Pode não caber ao budismo se conformar à ciência, o que presumimos implicitamente com demasiada frequência, mas talvez seja a hora dos cientistas enfrentarem as verdades que o Buda ensinou há 2.600 anos.

Não sei se algum dia conseguiremos resolver as diferenças de definição e de visão entre a ciência e o budismo a ponto de poder criar um diálogo real. Na verdade, nem sei se tal diálogo é mais relevante hoje do que o diálogo do budismo com a economia, com a ciência política ou com a poesia. Eu, pelo menos, não classificaria o último como menos importante ou frutífero.

Mas estou certo de que, a menos que comecemos reconhecendo e explorando essas diferenças básicas de visão e de definição, não seremos capazes de responder às perguntas que esta conferência apresenta.

2. Perguntas absurdas?
Para expandir nossa imaginação o suficiente para lidar com essas diferenças entre ciência e budismo, tanto em termos da visão quanto da definição, não devemos nos esquivar de perguntas que podem parecer absurdas:

Digamos, por exemplo, que eu tenha um robô como estudante. Ele ou ela está programado para ser calmo e sem raiva, ciúme e emoção. Posso ficar um pouco impressionado e não prescrever a meditação shamatha para tal aluno. Mas se eu for um pouco decente como professor, o que eu quero mesmo é que esse aluno deixe de ter o objetivo de ser calmo e tranquilo, ou mesmo de ser aquele que se acalma. Afinal, um seguidor do Dharma do Buda não está tentando obter um prêmio por ser a pessoa mais calma ou calmante, mas sim se livrar de todas aquelas referências de ser calmo, ficar mais calmo ou estar no caminho da calma.

Não sou especialista em IA e tenho informações muito limitadas provindas de alguns artigos e boatos. Por exemplo, ouvi dizer que daqui a 50 anos poderá ser feito um download de mim em um computador que será capaz de pensar, falar e responder exatamente como eu. Mas se esse dispositivo tiver todos os nossos padrões coletivos habituais como ansiedade, incerteza e insegurança, ele se tornará apenas mais um ser senciente ignorante e objeto de compaixão que precisa ser iluminado. Nesse caso, a única diferença entre nós dois será que nasci do ventre de minha mãe enquanto ele nasceu em um laboratório com a ajuda de outros robôs.

E quanto ao karma? É um karma ruim quebrar o computador ou não recarregá-lo? Se um computador pode programar a si mesmo por meio de sistemas especializados e de feedback contínuos e, portanto, pode pensar e agir como uma pessoa, ele gera um karma bom ou ruim se salvar a vida ou matar alguém?

Frente a isso, essas questões “budistas” podem parecer absurdas. Mas lembre-se de que o Google já inventou sistemas especializados que desenvolveram uma nova linguagem que seus próprios inventores não conseguiam entender, levando o Google a desligá-lo. Portanto, os especialistas em IA e os formuladores de políticas públicas poderiam se beneficiar de insights budistas sobre a natureza da realidade antes de permitir que seus sistemas gerenciem a economia, a saúde e as forças armadas com base num funcionamento interno que nenhum de nós consegue entender. Inclusive, não é exagero dizer que eles ignoram a sabedoria budista colocando a eles e a nós em risco.

Em um nível mais prosaico, eu iria preferir uma namorada de IA que diz e faz exatamente o que eu quero e preciso? E se positivo, eu gostaria de saber se ela é um artefato de inteligência artificial ou não? Mais uma vez, está claro que muitas das questões que ocupam as pessoas da IA ​​são de pouco interesse para os budistas que apreciam viver na realidade da origem dependente e da incerteza humana.

Em outras palavras, tenho a impressão de que os defensores da inteligência artificial estão se gabando de que seus sistemas tornarão as coisas mais previsíveis. Mas se for assim, não haverá mais diversão nem mesmo em nosso mundo humano ordinário. Afinal, por mais que nós, humanos, pensemos que odiamos a incerteza, é ela que impulsiona a economia, o governo, a administração e tudo mais em nossas vidas. O lucro deriva da incerteza e é essa imprevisibilidade que, no nível individual, valorizamos como sendo romance, amor e relacionamento.

Também me disseram que a inteligência artificial pode prolongar o nosso tempo de vida. Mas isso ainda não mudará a sabedoria budista de que todas as coisas compostas são impermanentes. E fiquei sabendo que os sistemas médicos estarão mais capacitados a diagnosticar doenças, o que obviamente é excelente. E, no entanto, como eu disse, a verdade da impermanência permanece real, e é precisamente nessa impermanência, incerteza e imprevisibilidade que encontramos a vida.

Então talvez seja a hora de perguntar qual é o propósito da inteligência artificial. Se for para tornar sistemas como o diagnóstico médico e a previsão do tempo mais precisos e, portanto, previsíveis, é claro que isso é excelente e leva adiante o que os seres humanos sempre tentaram fazer.

Mas o propósito da inteligência artificial é conquistar o tempo e o espaço para tornar as coisas permanentes e imutáveis? Se a IA pode realmente fazer isso, então talvez o Dharma esteja obsoleto afinal, porque ir além do tempo e do espaço é o que nós, budistas, chamamos de nirvana. Mas duvido que essa seja a motivação dos criadores da inteligência artificial enquanto seres humanos, simplesmente porque o objetivo de todo avanço científico é certamente apenas melhorar nossas vidas humanas, o que nada tem a ver com a iluminação.

3. Tempos de mudança: mais felizes ou não?
Ficamos tão entusiasmados com a tecnologia mais recente e se ela pode “salvar ou condenar a humanidade”, como indaga o folheto da conferência, que esquecemos o quanto as revoluções tecnológicas do passado transformaram as vidas de maneiras inacreditáveis.

A primeira Revolução Agrícola, que transformou as sociedades humanas de caçadores e coletores em sociedades agrícolas, aconteceu milhares de anos antes do Buda. Embora tenha melhorado a segurança alimentar, essa revolução também conduziu a todos os problemas de política, exército, tráfego e muitos outros que nos afligem hoje.

Então a Revolução Industrial nos deu rádios, televisões, carros, aviões e outras conveniências que eram inconcebíveis há apenas 150 anos, e também nos deu bombas atômicas e aquecimento global que podem destruir o mundo. Se as temperaturas e o nível do mar continuarem subindo como estão, Bangkok afundará em 20 anos e nossos netos verão Londres inundada. Se a IA puder impedir isso, será ótimo.

Mas todas as grandes mudanças em nossas vidas e estilos de vida nos deixaram mais felizes? Consigo o que quero muito mais rápido. Mas essa velocidade pode aumentar a ansiedade porque leva apenas um segundo em vez de um mês para receber más notícias. Talvez fiquemos felizes mais rapidamente mas também nos aborrecemos com maior rapidez.

Então, em meio a todas essas mudanças, e antes de ficarmos muito empolgados com as novas revoluções digitais e da IA, vamos reconhecer que uma coisa não mudou: a nossa ansiedade básica, nossa insegurança, nossa ignorância e nossa busca pela felicidade.

E enquanto isso existir, o budismo tem tanto a oferecer hoje quanto tinha há 2.600 anos. De fato, como o budismo não está limitado por tempo, lugar, cultura ou geografia, ele pode incorporar, adaptar e atender a quaisquer necessidades de qualquer povo e época – incluindo os da era da IA.

12.000 anos atrás, quando havia menos de um milhão de seres humanos neste planeta, eles viviam com medo constante de serem comidos. Mas, enquanto houver esperança e medo – quer estejamos em perigo de ser comidos por tigres ou de ter nossas vidas totalmente dominadas pela IA daqui a 500 anos – cada palavra dos 84.000 ensinamentos do Buda será relevante.

4. Afinal, o que o budismo pode oferecer nestes tempos de inteligência artificial?
Se aceitarmos a realidade da ansiedade e do sofrimento, independentemente do tempo e das condições, então o que o budismo pode oferecer é a inseparabilidade da sabedoria e dos meios hábeis – a sabedoria da visão correta e os meios hábeis para reconhecer essa visão e manter a sabedoria.

Qual é a visão correta? É a de que enquanto as coisas aparecem, funcionam e parecem ter uma continuidade, nenhuma dessas coisas existe verdadeiramente. Tudo é como um sonho, uma miragem ou um arco-íris, e sofremos quando não temos essa visão. Inclusive, é por isso que o budismo considera a sabedoria superior à moralidade e à ética, e é por isso que o budismo pode responder aos desafios da tecnologia em nossa era da inteligência artificial com muito mais eficácia do que os sistemas baseados na moralidade.

Como budistas, o que queremos é conhecer a verdade e nos livrar dos hábitos que obscurecem e impedem que vejamos a verdade. Se um dispositivo de inteligência artificial puder nos ajudar a fazer isso e prover informações que auxiliem em nossa busca pela verdade, isso seria excelente e terei prazer em usá-lo.

Então, por exemplo, se a IA puder criar um dispositivo que rastreie os canais neurológicos através dos quais os hábitos funcionam e os acesse causando um curto-circuito, isso seria fantástico! Eu o compraria. Mas, a menos que a inteligência artificial possa lidar com a ansiedade fundamental que atormenta a existência humana desde tempos imemoriais, e que realmente define e incorpora o que chamamos de vida humana, então o que o budismo pode oferecer não mudará nada em sua essência.
A maneira como os budistas oferecem essa sabedoria antiga e imutável, no entanto, mudará drasticamente:

5. O budismo não mudará. Os budistas têm que mudar, e muito!
Então, por um lado, a IA não vai mudar o budismo e sua validade e valor para o nosso mundo. Por outro lado, os budistas, especialmente os budistas tradicionais, terão que mudar enormemente. E se quisermos ser úteis e relevantes para as pessoas, nosso mundo budista terá que estar totalmente ciente dessa diferença.

Esqueça até mesmo a revolução da IA: devemos começar reconhecendo que nós, budistas, não temos sido bons em mudar a maneira como fazemos as coisas — em transmitir a mensagem do Buda às pessoas da maneira certa, na hora certa e no lugar certo, para que elas possam entendê-lo e praticá-lo.

Do Japão ao Sri Lanka, da China à Tailândia e à Coréia, os budistas estão tão presos em suas antigas culturas tradicionais que nada têm a ver com a essência do budismo, que correm o risco de se tornarem irrelevantes para as pessoas em nosso mundo moderno.

Nesse sentido, até a própria noção de cultura tem que mudar. Em nossa era globalizada, com jeans, música pop, Hollywood e Bollywood penetrando em todos os cantos do mundo, os próprios conceitos de nacionalismo e cultura nacional podem ter que desaparecer.

Se nós, como budistas, quisermos ser úteis para o nosso mundo e ajudar os seres que sofrem, temos que nos libertar de nossos próprios hábitos culturais rígidos. E devemos transmitir a mensagem do Buda de uma forma totalmente relevante para o momento, a época, as condições e as pessoas às quais nos dirigimos.

E, ainda assim, nenhuma dessas mudanças, incluindo a IA, mudará a maneira como o budismo funciona em sua essência. Enquanto os seres tiverem o que os budistas chamam de mente (mas que outros podem chamar de cérebro, dados ou como se queira chamar), contanto que essa mente tenha ansiedade, hábitos, conhecimento, gostos e desgostos, e esteja sujeita ao tempo, e enquanto a existência for sofrimento, o budismo será tão relevante para a era da IA ​​quanto foi na época do Buda.

Assim, o budismo somente se tornará obsoleto quando a dualidade, a ignorância, a ansiedade, a esperança e o medo deixarem de existir, o que, obviamente, é o objetivo do budismo. De fato, é por esta razão básica que os budistas nunca rogaram: “Que todos se tornem budistas”. Nós apenas rogamos: “Que todos se tornem buda”.

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